Montag, 12. September 2011

Ob alles sich lohnt.

Feliz é aquele que se liberta da sociedade. Dos deuses, dos tabus, e que consegue ver que, mesmo o amor, é uma mentira de uma genética egoísta que quer a vida eterna. E que nem mesmo ela tem sentido, queremos viver agora porque o quisemos desde o começo. Se não o quiséssemos, seríamos substituídos por quem queria.

Se o tempo que passássemos acreditando fosse substituído por tempo que passássemos fazendo, agindo, produzindo, seríamos felizes enquanto conseguiríamos discernir o que é felicidade. Tenho pena daqueles que esperam algo além da física, além da entropia, além da vida, porque o que vão encontrar é o vazio frio (a 2,73K), molecular e, felizmente, inconsciente, que é, na verdade, a única maravilha, o único Grande Projeto, a única mecânica sagrada. E no final, nada vai ter mesmo importado.

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